Injeção contra covid-19 funciona no longo prazo, diz AstraZeneca

Publicado em 18/11/2021 às 11:50

Compartilhe

© Reuters/Brendan McDermid/Direitos reservados


A AstraZeneca consolidou, nesta quinta-feira (18), sua liderança na apresentação ao mercado de uma injeção que previne a covid-19 para não-infectados que não reagem bem a vacinas. Segundo a empresa, o coquetel de remédio de anticorpos ofereceu 83% de proteção ao longo de seis meses.

Em agosto, uma leitura inicial do teste de estágio avançado Provent apontou que a terapia, batizada de AZD7442 ou Evusheld, conferiu 77% de proteção contra doenças sintomáticas depois de três meses.

A empresa anglo-sueca também disse que um estudo separado em pacientes com covid-19 leve a moderada mostrou que uma dose mais forte de AZD7442 diminuiu o risco de agravamento dos sintomas em 88% quando administrada até três dias após os primeiros sintomas.

O tratamento é dado de uma vez com duas injeções sequenciais no braço.

Os resultados mais recentes de exames de acompanhamento de longo prazo podem posicionar a AstraZeneca, como a rival Pfizer, como provedora futura das duas vacinas e tratamentos contra a covid-19, e a AstraZeneca disse que a “verdadeira vantagem” da terapia é a injeção preventiva.

A Pfizer também apresentou dados de eficácia promissores de seu candidato a tratamento oral contra a covid-19, que pode ser distribuído mais facilmente do que injeções. A empresa também é uma fornecedora destacada de vacinas, com a parceira da BioNTech.

“Estes dados novos se somam ao conjunto crescente de indícios que apoiam o potencial do AZD7442. Estamos avançando com pedidos regulatórios em todo o mundo e esperamos fornecer uma nova opção importante contra o SARS-CoV-2 o mais rapidamente possível”, disse o vice-presidente-executivo da AstraZeneca, Mene Pangalos, em um comunicado.

No mês passado, o grupo solicitou a aprovação do remédio a autoridades norte-americanas e europeias. Anticorpos monoclonais da Regeneron, Lilly e GSK-Vir foram aprovados pela agência reguladora dos Estados Unidos para o tratamento de pacientes de covid-19 fora dos hospitais.

Para o teste Provent da AstraZeneca, quase 5,2 mil participantes sem infecção foram separados aleatoriamente em dois grupos. Para cada voluntário que recebeu placebo ineficaz, dois participantes receberam o tratamento de fato.

Os participantes corriam risco de sofrer casos graves de covid-19 se ficassem infectados ou fossem imunocomprometidos, o que significa que estavam sendo tratados de câncer ou recebendo medicamentos devido a uma doença autoimune ou um transplante de órgão.

Fonte: EBC Saúde

Veja também

brasil-26-04-ft-div-redes-sociais

Polícia e Defesa Civil divergem sobre incêndio ter sido criminoso

saude-26-04-vacina-freepik

Butantan recebe R$ 45 milhões para ensaios da vacina tetravalente contra a gripe

geral-26-04-ft-div

Família oferece recompensa de R$ 1 mil por gata “Laurinha” desaparecida em Domingos Martins

policia-26-04-ft-arquivo-pf

Polícia Federal deflagra operação para reprimir a disseminação de fake news eleitoral

agro-26-04-freepik-exportacao

Recorde nas exportações do agro capixaba no 1º trimestre de 2024

politica-26-04-ft-div-seag

Governo do Estado inicia melhorias no parque de exposições de Afonso Cláudio

esportes-25-04-ft-div-gov-es

Capixaba conquista título de campeão no Circuito Sul-Americano de Surf

geral-25-04-ft-freepik

Pedidos de isenção da taxa do Enem podem ser feitos até sexta-feira