Indústria da transformação do Espírito Santo cresce 4,7% de janeiro a julho

Publicado em 13/09/2022 às 16:09

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A indústria da transformação capixaba cresceu 4,7% de janeiro a julho deste ano. O resultado positivo foi impulsionado pelo bom desempenho da indústria de celulose, papel e produtos de papel (17,9%), da fabricação de alimentos e bebidas (9,6%) e da metalurgia (2,6%). 

“O resultado da produção industrial do Espírito Santo, nos sete primeiros meses do ano, foi melhor do que a média nacional, que teve recuo de 3,3% no mesmo período”, comenta a gerente-executiva do Observatório da Indústria e economista-chefe da Federação das Indústrias do Espírito Santo (Findes), Marília Silva. 

Os dados da Produção Industrial Regional (PIM-PF) foram divulgados na última sexta-feira (9) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e compilados pelo Observatório da Indústria da Findes. A presidente da Federação, Cris Samorini, explica que esse indicador é muito importante, pois a indústria de transformação é chamada de “a indústria das indústrias”. 

“Esse setor puxa outras cadeias, além de ser um grande impulsionador de investimentos em inovação, área que a Findes tem feito muitos esforços para estimular. Estamos preparando o Espírito Santo para cada vez mais ser referência em inovação e tecnologia, e para que o Estado tenha uma economia diversificada, de modo a superar a dependência histórica de commodities”, aponta.

De janeiro a julho, a indústria geral, que soma indústria da transformação e indústria extrativa, recuou 2,3% no Espírito Santo. Já no país, a média foi de -2%. No caso do Estado, a redução da produção industrial deve-se ao baixo desempenho da indústria extrativa (-16,7%), impactada pela menor produção de petróleo, gás natural e minério de ferro pelotizado.

CENÁRIO NACIONAL – No acumulado de 2022, a indústria geral brasileira caiu 2%. Das 26 atividades pesquisadas pelo IBGE, 19 registraram quedas nesta base de comparação, sendo as maiores influências negativas registradas nos produtos de metal (-11,7%); na indústria extrativa (-3,3%) e nos veículos automotores, reboques e carrocerias (-4,3%).

A indústria nacional cresceu 0,6% em julho frente a junho deste ano, voltando a registrar um resultado positivo após um recuo de 0,3% no mês anterior. Essa dinâmica mais positiva está atrelada à melhora do desempenho das atividades industriais com produção, principalmente, direcionada ao mercado doméstico, tais como: produtos alimentícios (4,3%); coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (2%); e produtos farmoquímicos e farmacêuticos (10%).

Nesta base de comparação, apenas quatro dos 15 locais pesquisados pelo IBGE apresentaram taxas positivas: Pará (4,7%); Mato Grosso (3,7%); Santa Catarina (1,9%); e Rio de Janeiro (0,7%). Minas Gerais apresentou variação nula (0,0%).

Texto: Siumara Gonçalves/Findes

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