Igreja Católica divulga relatório com supostos abusos sexuais

Publicado em 17/11/2022 às 16:27

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O relatório é referente aos anos de 2020 e 2021 está sendo criticado por defensores das vítimas que argumentam o baixo número de casos

Foi divulgado pela Igreja Católica da Itália, nesta quinta-feira (17), o primeiro relatório acerca dos supostos abusos sexuais cometido por padres, funcionários da instituição e professores de religião, à menores e vulneráveis. Entretanto, o documento está sofrendo críticas de defensores das vítimas, uma vez que eles acreditam haver uma subnotificação de casos, chamando de “vergonhoso” o escopo limitado da instituição.

Ao todo, são 41 páginas que refletem os anos de 2020 e 2021. Este é o primeiro de dois relatórios que a  Igreja Católica deve emitir. O segundo terá uma abrangência de tempo maior, pegando casos desde 2000. O documento ainda não tem uma data definida para ser emitido.

Como ocorreu na França e Alemanha, as vítimas dos casos pediram para que houvesse uma investigação externa, ao qual remontará os abusos ocorridos há muitas décadas. Muitos dos casos que os defensores querem que sejam investigados ocorreram no período pós-Segunda Guerra Mundial.

Segundo o documento que foi montado por uma universidade católica no norte da Itália, foram registrados que 89 pessoas foram supostamente abusadas sexualmente por 69 agressores. Mais da metade dos caso (53%) foram registrados recentemente, mas o relatório não especifica as datas dos ocorridos. Tais dados refletem as pessoas que se apresentaram ao “centro de escuta” das dioceses.

Para o chefe da Rete l’Abuso (A Rede do Abuso), Francesco Zanardi, o que foi apresentado é “absolutamente insatisfatório e vergonhoso”. A rede possui um dos maiores arquivos digitais acerca dos abusos sexuais cometidos pela instituição religiosa na Itália.

Para a Reuters, Zanardi ainda acrescenta que mesmo “se esses números estiverem corretos, eles já são altos, mas os números reais são maiores”. Segundo Zanardi, o número de vítimas nos últimos 22 anos seriam cerca de 2.000.

Os líderes da Igreja Católica que estavam presentes na divulgação do relatório , o defenderam, dizendo ser “apenas um começo”. O arcebispo Lorenzo Ghizzoni ainda acrescentou que mais vítimas aparecessem para denunciar, a medida que os documentos fossem divulgados.

Fonte: Portal iG

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