GASTRONOMIA

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Fraldinha “de colher”

Publicado em 23/07/2025 às 11:36

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Foto: Mario Luiz de Almeida

O ser humano não é exclusivamente carnívoro. É considerado um animal onívoro, o que significa que possui uma dieta que inclui tanto alimentos de origem vegetal quanto animal. 

A capacidade do ser humano de consumir carne e vegetais é resultado de adaptações evolutivas que permitiram uma dieta mais flexível, aproveitando os recursos disponíveis em diferentes ambientes. 

Apesar disso, escolhi para o almoço de domingo, no apartamento de minha filha, uma receita a ser preparada com uma “fraldinha” bovina, muito bem temperada, selada e depois cozida na panela de pressão. Devido ao tempo de cocção, ela fica tão macia que é possível cortá-la com uma colher!

Comprei só a ponta de uma fraldinha bovina, pesando aproximadamente 1.2 kg, limpinha e livre daquela camada de gordura que existe em sua parte mais espessa. Temperei-a com sal e pasta caseira de alho e cebola e selei-a, na panela de pressão, somente com uma colherada de azeite de oliva, dos dois lados, até adquirir aquela cor castanha característica de açúcar caramelizado. Reservei-a.

Na mesma panela, aproveitando aquele “fundinho” que a carne deixou, adicionei duas cebolas médias cortadas em pedaços grandes e deixei-as “suar”. Coloquei, então, meio pimentão vermelho e meio pimentão amarelo cortados em cubos grandes. Em seguida foi a vez de duas cenouras descascadas e cortadas em rodelas com a largura de um dedo. Acrescentei meio litro de água, meia xícara de molho inglês, uma colher de sopa de páprica defumada e uma de orange pepper, voltei com a carne selada e deixei tudo cozinhando, em fogo baixo, por 50 minutos, depois que pegou pressão.

Passado esse tempo, provei os temperos, corrigi o sal e adicionei três tomates italianos cortados em seis partes cada. Fechei a panela novamente e acendi o fogo mais uma vez, deixando-a, agora, por mais 20 minutos.

Estava pronta nossa “fraldinha”: passei-a para uma travessa, junto com o molho que se formou e os legumes que não se desmancharam, e testei sua textura. Ficou saborosíssima e desmanchando, ou seja, realmente dava para cortar com a colher!

Servi-a acompanhada por salada de tomates e rúcula, arroz branco e uma farofinha de talos de espinafre! E harmonizamos com um vinho tinto da uva pinot noir, minha preferida! Adoramos! Bom apetite!

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