​Febre amarela: Domingos Martins receberá novas doses de vacina

Publicado em 23/01/2017 às 18:40

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A Secretaria de Saúde de Domingos Martins divulga nesta segunda-feira (23) informações sobre a situação do município em relação à morte de macacos e a possível relação com a febre amarela. De acordo com os dados oficiais, até o momento, a Vigilância em Saúde registrou 13 notificações de macacos mortos em regiões dos distritos de Aracê, Ponto Alto e Paraju, mas ainda não é possível afirmar se a causa dos óbitos foi por febre amarela. Ainda hoje (23) a Vigilância foi acionada para captura de macacos mortos na região de Chapéu.

vacina em domingos martinsTécnicos regionais da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) estão em Domingos Martins hoje e amanhã (24) para o recolhimento de material desses animais e encaminhamento para exames que irão confirmar (ou não) as mortes em decorrência da doença. Ainda segundo a Vigilância em Saúde, Domingos Martins não tem registro de pessoas que tenham contraído a febre amarela.

Todo o trabalho está sendo desenvolvido com caráter preventivo e orientativo à população. No último sábado (21) Domingos Martins foi incluído pela Sesa na lista de municípios que irão receber novas vacinas contra a febre amarela. A previsão do Governo do Estado é a de que essas doses cheguem ao município nos próximos dias.

Na quarta-feira (25) técnicos da Vigilância em Saúde estarão reunidos com os enfermeiros responsáveis pelas 17 unidades de saúde do município para a definição de estratégias, horários e locais de vacinação. Por determinação do Ministério da Saúde, inicialmente a prioridade da imunização é para crianças maiores de 6 meses, pessoas que trabalham na área rural, próximo ou dentro de matas, moradores de áreas onde foram encontrados macacos mortos e pessoas que forem viajar para áreas de risco. Esta reunião irá traçar os planos de vacinação para os demais grupos da população.

A vacina é contra-indiciada para: Crianças menores de 6 meses de idade; pacientes com imunodepressão de qualquer natureza; pacientes infectados pelo HIV com imunossupressão grave; pacientes em tratamento com drogas imunossupressoras (corticosteroides, quimioterapia,radioterapia, imunomoduladores); pacientes submetidos a transplante de órgãos; pacientes com imunodeficiência primária; pacientes com neoplasia; indivíduos com história de reação anafilática relacionada a substâncias presentes na vacina (ovo de galinha e seus derivados, gelatina bovina ou outras); pacientes com história pregressa de doenças do timo (miastenia gravis, timoma, casos de ausência de timo ou remoção cirúrgica). A administração deve ser analisada caso a caso na vigência de surtos. (Informações: Sesa)

A Secretaria de Saúde orienta: ao encontrar um macaco morto, acione a Vigilância em Saúde para recolhimento e encaminhamento de material para exames. É importante que este contato seja feito enquanto o animal ainda não estiver entrado em decomposição, pois este estado impede o recolhimento de material para exames. Vigilância em Saúde de Domingos Martins: (27) 3268-1354. 

Nas cidades, a doença  é transmitida pelo Aedes aegypti

Uma pessoa com febre amarela apresenta, nos primeiros dias, sintomas parecidos com os de uma gripe. Entretanto, esta é uma doença grave, que pode complicar e levar à morte. Os sintomas mais comuns são febre alta e calafrios, mal-estar, vômito, dores no corpo, pele e olhos amarelados, sangramentos, fezes cor de “borra de café” e diminuição da urina.

A febre amarela silvestre é transmitida pela picada de mosquitos Haemagogus e Sabethes, que vivem em matas e vegetações à beira dos rios. Quando o mosquito pica um macaco doente, torna-se capaz de transmitir o vírus a outros macacos e ao homem. A forma silvestre da doença é endêmica nas regiões tropicais da África e das Américas.

Nas cidades, a doença é transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, o mesmo vetor da dengue, da zika e da chikungunya. Pessoas que fazem ecoturismo ou que entram em matas por algum outro motivo correm o risco de serem picadas pelo mosquito Haemagogus infectado e contrair a doença. De volta à área urbana, essas pessoas podem ser picadas pelo Aedes aegypti, podendo dar início à reurbanização da doença. O último caso de febre amarela urbana no Brasil ocorreu no Acre em 1942.

Uma vez que a febre amarela no meio urbano é transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, eliminar depósitos que possam acumular água é uma das medidas de prevenção. Por isso, é importante que a população escolha um dia fixo da semana para combater o mosquito em casa, e, assim, impedir a proliferação do vetor eliminando seus criadouros.

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