Condenada a 18 anos de prisão ganha liberdade em 24 horas: entenda o porquê
Publicado em 24/07/2021 às 12:37
Texto e Foto: Sidney Dalvi
Marechal Floriano
Após quase 11 horas de júri popular, na noite da última terça-feira (20), a acusada da morte de Claudiele Effgen, que foi atropelada por um carro, em 2013, dirigido Silvana de Freitas Padilha Brito, no centro de Marechal Floriano, recebeu a condenação. Claudiele morreu após quatro dias de internação no Hospital São Lucas, em Vitória.
Silvana foi condenada a 18 anos de reclusão, em regime fechado. Após o juiz de direito, Bruno de Oliveira Feu Rosa, proferir a sentença e decretar a prisão da condenada, a mesma foi levada pela Polícia Militar à Delegacia de Polícia Civil, em Venda Nova do Imigrante, onde passou a noite.
Já na quarta-feira (21), por volta das 11 horas da manhã, ela foi conduzida para um presídio feminino em Cariacica. Porém, o advogado de Silvana, Nelson Moreira Junior, já havia entrado com o pedido de Habeas Corpus, que aceito pelo desembargador Willian Silva. Às 20 horas do dia seguinte à condenação, ela foi solta.
Em entrevista exclusiva ao Portal Montanhas Capixabas, o advogado explicou os motivos pelos quais Silvana obteve sua liberdade. Veja o vídeo abaixo.
“Justiça brasileira é muito falha”
Essa foi a declaração dada por Claudinete Effgen, irmã de Claudiele, vítima do atropelamento. Segundo Claudinete, “o fato de Silvana ter respondido por todo processo em liberdade, já nos fazia esperar por este Habeas Corpus”. Porém, ainda de acordo com Claudinete, “em algum momento estes recursos irão se esgotar, e de fato ela terá que ser detida”.
Da mesma forma, a reportagem do Portal Montanhas Capixabas, entrevistou Claudinete, que falou um pouco sobre o sentimento dos seus familiares. Assista ao vídeo abaixo.