Centenas de canários e demais espécies de pássaros morrem na zona rural das montanhas do Estado
Publicado em 13/02/2019 às 12:10


Morrem centenas de pássaros criados soltos nas florestas e imediações e nos sítios rurais, na região de Melgacinho, distante 25 quilômetros da sede de Domingos Martins e na região de São Bento de Urânia, zona rural de Alfredo Chaves. Os proprietários encontram os passarinhos diariamente mortos.
A maioria dos pássaros mortos são os canários da terra, sabiás, coleiras, gaturamos, bem-te-vis, melro, sanhaços, garrinchas e outras espécies, deixando algumas pessoas revoltadas com a situação, instalada nas regiões de Domingos Martins e Alfredo Chaves.
Os reclamantes atribuem a morte dos passarinhos ao uso, na agricultura, de determinados estercos nos cultivos das propriedades rurais. Enquanto a água, segundo eles, não causa problemas, pois é usada pelas aves comestíveis – frangos, patos e perus – criados nas propriedades, e que não morrem.
“Tenho desconfiança sobre os produtos utilizados na agricultura para evitar o pouso das moscas e outros insetos voadores nos cultivos”, disse um produtor de aguardente artesanal de Melgacinho, Marcos Chequer.
Ele ressalta que somente neste fim de semana morreram 37 canários e outros pássaros na sua propriedade, e por isso, buscará ajuda com as autoridades no setor, antes que os pássaros sejam definitivamente extintos na região”, afirmou Chequer, ressaltando que os pássaros fazem ninhos em sua casa.
Em São Bento de Urânia, zona rural de Alfredo Chaves, segundo o proprietário Alaércio Lourenção, a situação é semelhante. Ele ressalta que os pássaros são encontrados diariamente mortos em todos os locais da região. “Não sabemos mais o que fazer para acabar com essa situação, e para isso busquei apoio nos órgãos ambientais”, disse.