Banco Central estuda restrição de horário do Pix para aumentar segurança

Publicado em 27/08/2021 às 13:20

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Mudanças ainda estão sendo estudadas e visa aumentar segurança do sistema de pagamentos
Redação 1Bilhão Educação Financeira

Mudanças ainda estão sendo estudadas e visa aumentar segurança do sistema de pagamentos

O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, afirmou nesta sexta-feira (27) que o órgão vai anunciar nos próximos meses uma série de medidas para coibir práticas criminosas realizadas por meio do PIX. Uma das novidades seria a possibilidade de bloquear a possibilidade de transferências em horários específicos, como a madrugada.

Campos Neto diz que a tecnologia do PIX é segura e rebateu críticas de que a instantaneidade do sistema de transferências bancárias incentive práticas criminosas. Segundo ele, a nova modalidade de pagamentos é mais segura e tem maior rastreabilidade que meios tradicionais de pagamento.

“O PIX foi um grande ganho para as pessoas de maneira geral, a gente vê novos modelos de negócio (que se viabilizaram com a ferramenta). Ele substitui outras formas de pagamento. A gente vê mais recentemente na mísia uma associação dele com formas de criminalidade, me alguém sofrer sequestro relâmpago, pode (haver pedido de resgate) por DOC, por TED”, disse.

O presidente do BC afirmou que o aumento da mobilidade em meio às medidas de relaxamento e fim de quarentena nos estados explica parte do aumento de golpes feitos por meio do PIX, especialmente devido ao aumento de movimento em bares e restaurantes à noite.

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“A gente deve anunciar um conjunto de medidas para fazer com que o PIX seja mais seguro, para que as pessoas possam decidir melhor como usar o PIX, bloquear em horários específicos”, afirmou, sem dar detalhes sobre quando as medidas serão implementadas.

“Quando alguém faz o PIX a uma outra pessoa, para obter o recurso ela precisa de uma conta . Pode ser para uma conta laranja, e temos feito medidas para fazer com que as contas laranjas não aconteçam, ou da própria pessoa. Se for da pessoa, a gente tem os dados de quem fez o crime”, explicou Campos Neto.

O presidente da autoridade monetária afirmou que é mais rápido rastrear destinatários de recursos com o PIX do que o de DOCs ou TEDs, por exemplo.

As declarações foram feitas em evento realizado pela Federação Brasileira dos Bancos e pela Esfera BR em São Paulo.

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