Acusada de atropelar Claudiele Effgen foi a júri popular e condenação surpreende

Publicado em 21/07/2021 às 11:06

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Texto: Sidney Dalvi / Fotos e vídeo: Sidney Dalvi

Marechal Floriano

Após mais de oito anos de espera, na noite desta terça-feira (20), chegou ao fim o caso da morte de Claudiele Effgen, que foi atropelada por um carro, em 2013, dirigido Silvana de Freitas Padilha Brito, no centro de Marechal Floriano. Claudiele morreu após quatro dias de internação no Hospital São Lucas, em Vitória.

Porém, quatro dias antes do atropelamento, a irmã de Claudiele, Claudimara Effgen, registrou uma denúncia na Polícia Civil de Marechal Floriano contra Silvana. No Boletim de Ocorrência (BO) consta que Silvana invadiu a casa da família de Claudiele acusando-a de ter um caso com seu marido.

Na época, Silvana disse à PM e ao delegado que o acidente aconteceu porque ela “foi fechada por um caminhão e precisou jogar seu carro para a direita”, atingindo Claudiele.

De acordo com o delegado Walter Barcelos, que esteve à frente do inquérito, não havia mais dúvida de que se tratava de um homicídio e não de um atropelamento. “Não tenho dúvidas de que se trata de um homicídio doloso, quando há a intenção de matar”, contou o delegado naquela ocasião.

EMOÇÃO DURANTE JULGAMENTO – Depois de mais de 10 horas de julgamento, por volta das 19h30, o juiz de direito Bruno de Oliveira Feu Rosa proferiu a sentença que condenou Silvana de Freitas Padilha Brito a 18 anos de reclusão, em regime fechado, inicialmente, conforme o artigo 33 do código penal.

No momento da leitura da sentença, a emoção tomou conta e os pais e parentes da vítima choravam e rezavam dentro do tribunal. Da mesma forma, os familiares da agora condenada, mostravam-se inconformados com a decisão do júri.

A equipe de reportagem do portal Montanhas Capixabas acompanhou o julgamento e após a decisão do juiz, tentou falar com Silvana e com seu advogado, mas ambos preferiram não gravar entrevista.

Por outro lado, a irmã de Claudiele, Claudinete Effgen, tentando conter sua emoção, concedeu entrevista exclusiva ao portal, e falou um pouco do seu sentimento. Veja abaixo a entrevista de Claudinete:

Do fórum para a delegacia

Cerca de mais ou menos uma hora após ter sido proferida a sentença, Silvana foi conduzida pela Polícia Militar à Delegacia de Polícia Civil de Venda Nova do Imigrante, de onde seria levada a um presídio feminino.

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