Músico e comerciante aposentado Paulinho Pereira é sepultado com homenagens em Marechal Floriano

“Tenho a viola que retiro da parede quando é noitinha para pontear, tenho na gaiola o meu canário e uma rede esticadinha para meu bem sonhar”. A música cantada pelo grupo musical Sinfonia da Mata, sempre na abertura das apresentações, foi entoada no cemitério pelos colegas de Josely Pereira, o “Paulino Pereira”, com direito ao som de um violão.

Aproximadamente 100 pessoas de Marechal Floriano, na maioria familiares e músicos que cantavam e tocavam instrumentos ao lado de Paulinho Pereira, participaram do sepultamento do cantor e fundador do Grupo Musical Sinfonia da Mata, além de ser o primeiro supermercadista desta cidade.

Ele foi também um dos fundadores do América de Marechal Floriano e no momento do sepultamento uma camisa do clube local foi posta sobre o seu corpo. Várias pessoas aproveitaram o momento, principalmente os familiares e comentaram sobre a índole do homem que foi vítima de um infarto fulminante enquanto dormia.

O filho de Paulinho, Rildo Renato Pereira, um dos que mais sentiu a morte do pai disse que a presença das pessoas seria mais elevada, mas a maioria entrou em contato desejando tudo de melhor para os familiares, e ao mesmo tempo preferiram evitar as aglomerações. “Entendemos bem e o que importa é a amizade e o amor que cultivamos sempre por ele”, disse.

A enfermeira aposentada Maysa da Penha, disse que se sentiu na obrigação de participar do sepultamento e por solicitação da família sem velório a obediência ao decreto que manda evitar aglomeração. “A tristeza maior foi a morte de Paulinho, mas o distanciamento entre as pessoas foi atendido”.