Escolas de Marechal estimulam leitura e valorizam as culturas e economias locais

Publicado em 06/10/2018 às 11:07

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A educação pública de Marechal Floriano é um destaque no Espírito Santo. Mas, alcançar esse reconhecimento não é simples. Estímulo constante à leitura, valorização da cultura, economia e meio ambiente locais, além da conectividade e avaliações periódicas da qualidade do ensino são práticas que fazem parte do dia a dia dos 2,7 mil estudantes da rede municipal. Estão distribuídos nas 16 escolas da rede municipal de ensino de Marechal Floriano, sendo 11 do Ensino Fundamental e cinco da Educação Infantil.

A secretária de Educação, Edia Klippel Littig, conta que as ações visam melhorar a qualidade do ensino. E segundo ela tem dado certo, uma que as escolas municipais de Marechal ficaram entre as mais bem avaliadas do Estado no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), divulgado no início de setembro: do 1º ao 5º ano ficou em 4º no Estado e do 6º ano 9º ano, alcançou a 5ª melhor nota entre os 78 municípios capixabas.

Escolas de Marechal estimulam leitura e valorizam as culturas e economias locais 02“Nós trabalhamos com ênfase em leitura e escrita todos os dias para a língua portuguesa. Todas as escolas têm uma sala de leitura. Recentemente compramos mais 800 livros de literatura infantil, que são levados às escolas no projeto itinerante chamado ciranda cultural. Participamos da Feira do Conhecimento em Venda Nova do Imigrante, onde fomos elogiados pela variedade de livros. Para o ano que vem vamos adquirir mais materiais literários. Os estudantes também têm a Biblioteca Central, ligada à Secretaria de Cultura, que fica na Sede”, afirma Edia.

A secretária destacou também a atenção à matemática. “Até o 5º ano damos ênfase às quatro operações. Do 6º ao 9º ano seguimos o currículo sempre aplicando questões do cotidiano. Os professores fazem o trabalho acompanhados pelos pedagogos”, ressalta.

Escolas de Marechal estimulam leitura e valorizam as culturas e economias locais 03Edia frisa que tanto para matemática, quanto para português e demais matérias, as escolas e professores priorizam situações do cotidiano de Marechal. “É o ponto de partida para trabalhar o currículo. Além de tornar concreto o conteúdo, deixa as aulas mais agradáveis. Por exemplo, quando se fala sobre hortaliça, sendo Marechal grande produtor, você estimula o aluno a pensar no que vivencia em casa, pois muitos pais trabalham com isso. Por isso também usamos a cafeicultura, avicultura, comércio local e o agroturismo”, elenca.

Além dos exemplos, os alunos participam de aulas de campo nos locais onde acontecem as atividades. “Inclusive temos hoje um projeto em parceria com a Secretaria de Turismo. Trata-se de um concurso de redação e desenho, com premiação e participação de toda a rede. Os temas são as orquídeas e outras espécies da flora da região”, detalha.

E, como não poderia deixar de ser, nas escolas também trabalham as águas da bacia do rio Jucu e também a tradição dos imigrantes, com ênfase às culturas alemã, pomerana e italiana. “Incentivamos grupos de danças nas escolas, em parceria com a secretaria de Turismo e Cultura. As festas religiosas trabalhamos em conjunto com as comunidades”, conclui.

As escolas de Marechal também contam com acesso a internet em salas de informática onde os estudantes, sob orientação e supervisão dos professores, possam acessar a rede.

Avaliações

Além da avaliação nacional, a Prova Brasil, usada para compor o Ideb, e a avaliação estadual através do Paebes, o município também tem um sistema próprio para aferir a qualidade de ensino nas suas 11 escolas de Ensino Fundamental (1º ao 9º ano). É o Padef, aplicado no mês de maio.

“Com essa avaliação interna procuramos ver como está o desempenho em português e matemática, duas disciplinas básicas. Essas avaliações são corrigidas na Secretaria de Educação por uma equipe e depois é dado o retorno para os professores de cada turma para eles saberem como cada aluno está. E no mês de setembro a gente aplica novamente para fazer um paralelo. E em cima disso é feita avaliação do professor”, explica a secretária de Educação Edia Klippel.

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