Filas extensas para vacinação contra a febre amarela em Marechal Floriano

Publicado em 28/01/2017 às 09:19

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Moradores de Marechal Floriano acordaram mais cedo neste sábado (28) em busca da imunização contra a febre amarela: chegaram à esta cidade 5,3 mil doses da vacina, que não permite a contração da doença que surgiu e aterroriza as populações de vários estados do Brasil.

vacinacao em marechal floriano 2As vacinas começaram a ser aplicadas às 8 horas em todos os sete postos de vacinação da sede e interior do município de Marechal Floriano. No posto de saúde da sede do município e do bairro Santa Rita as filas eram enormes, mas o comportamento do público de Marechal Floriano, pela manhã, se manteve sob calmaria.

A coordenadora de imunização, Maria Angélica Lavagnoli, deu as explicações necessárias passando pela fila de pessoas que aguardavam no posto do centro da cidade. “Pessoas em tratamento de câncer somente serão vacinadas com autorização do médico”, informou. Ela lembrou também sobre a questão dos idosos da mesma forma e explicou que a vacina terá dez dias para o início do efeito.

vacinacao em marechal floriano 3O secretário, Júnior Lovatti, esteve no início da manhã no posto da sede e agilizou os procedimentos. “Serão quatro pessoas aplicando a vacina e outros quatro no apoio e o total de servidores é de 35 nos sete postos da sede e interior”,

Junior agradeceu boa vontade de todos aguardando com calma nas filas. Ele ressaltou que até servidores em período de férias estariam trabalhando neste sábado. O secretário afirmou ainda que já solicitou ao Estado o envio de mais uma remessa de doses da vacina para serem aplicadas na próxima semana.

vacinacao em marechal floriano 4A primeira da fila no posto da sede era Marilza Ferreira Moraes, 49 anos, e por isso abriu a campanha sendo vacinada por uma jovem servidora do setor de saúde florianense. “Cheguei aqui às quatro horas da manhã, estou satisfeita e absolutamente tranquila a partir de agora. Nos próximos dez dias ainda usarei o repelente”, disse ela.

O lavrador, Jorge Littig, disse que para quem trabalha na roça fora do perímetro urbano, próximo das matas, a situação causa medo. “Vemos todos os dias os noticiários e pensamos logo que a aproximação da doença não demora. Com a vacina estaremos tranquilos e nos primeiros dez dias usaremos repelentes para evitar as picadas do mosquito transmissor”, concluiu.

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