Parcerias com a iniciativa privada e a população ampliam investimentos em parques nacionais

Publicado em 02/01/2022 às 11:39

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Um novo modelo de concessões dos parques federais vem reforçando a parceria entre o Governo Federal e a iniciativa privada na conservação e proteção de áreas protegidas. Atualmente, o Brasil possui 10 Unidades de Conservação Federal (UCs) concedidos à iniciativa privada – quatro delas foram realizadas nos últimos três anos.

Em balanço realizado pelo Ministério do Meio Ambiente, o secretário de Áreas Protegidas, André Germanos, explicou que o modelo de exploração melhora a qualidade dos serviços prestados à visitação dos parques e prevê investimentos para apoiar ações de conservação dessas áreas. “O novo modelo de concessões foca também na proteção e conservação, na transparência e na gestão menos complexa. Nos editais, estão previstos investimentos obrigatórios, como treinamento para brigada de incêndio e outros serviços”, destaca.

Outros cinco Parques Nacionais Federais estão em processo de concessão, com destaque para o Parque Nacional do Iguaçu, no Paraná. O edital para a concessão já foi aprovado e prevê investimentos de R$ 3,5 bilhões em melhorias na estrutura e no atendimento ao público, em conservação da biodiversidade e no desenvolvimento das cidades do entorno do parque.

O presidente do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), Marcos Simanovic, defende as concessões como instrumento que abre portas para maior participação das empresas e da população na proteção da floresta. “Permite que essas unidades sejam efetivas em relação à finalidade e façam parte da vida do povo brasileiro, como uma oportunidade de conservação, de turismo de natureza e de geração de emprego”, ressalta Simanovic.

Além das concessões, o Ministério do Meio Ambiente também aposta em outras ações para promover parcerias com a iniciativa privada. Para isso, instituiu o Programa Adote Um Parque para atrair doadores nacionais, internacionais e empresas, para investimentos em bens e serviços nas 334 Unidades de Conservação Federais.

“O doador conversa com o gestor do parque e a comunidade para discutir uma lista de bens específicos para o local”, explica o presidente do ICMBio. Segundo ele, até agora, 120 mil hectares estão em processo de adoção e R$ 6 milhões já estão comprometidos. “As pessoas interessadas em contribuir com a estruturação das unidades podem doar bens e serviços, mediante um processo seletivo. Inicialmente, as unidades do bioma Amazônia são prioridade. A maioria tem reservas extrativistas e o programa beneficia diretamente essas comunidades locais”, pontua Marcos Simanovic.

Também foi lançada a iniciativa Adote um Parque –Trilhas da Caatinga, cujo intuito é ampliar o fomento do turismo de natureza e atividades de recreação com novas oportunidades de geração de emprego e renda. “O contato com a natureza é o que faz as pessoas terem a real consciência sobre a importância da preservação do meio ambiente”, afirma o secretário de Áreas Protegidas.

Outra ação pensada para promover o acesso à população às Unidades de Conservação em todo o país é Programa Parque+. Criado pelo ministério, o programa prevê uma série de ações para melhorar os serviços prestados aos visitantes, fortalecendo o ecoturismo nas regiões. A ação inclui a Rede Trilhas, que conecta trilhas de longo curso em todo o país, com locais mapeados e estruturados para receber os turistas e fazem parte de campanhas do Ministério do Turismo.

Até agora, mais de 2,8 mil quilômetros de trilhas fazem parte da rede. O ministério também está investindo em conexão WI-FI dentro das UCs. Ao todo, 18 parques já possuem conexão com internet, garantindo mais conforto e segurança aos visitantes.

Com foco em acessibilidade, cadeiras para pessoas com deficiência também foram adquiridas e estão disponíveis em 23 unidades. “Realizar impacto na ponta, esse é o mantra do Ministério do Meio Ambiente. Sair dos estudos, sair das viagens e focar em ações concretas para preservação junto com a iniciativa privada e a população”, conclui André Germanos.

Fonte: Ministério do Meio Ambiente

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